O Maranhão se destaca como o estado mais caro para manter um consultório odontológico, com despesas anuais atingindo uma média de R$ 471 mil. É o que mostra uma pesquisa realizada com a base de clientes do Dental Office, software de gestão para clínicas e consultórios odontológicos.
Esse número representa despesas como aluguel, salários, impostos e equipamentos, no ano de 2023.
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Seguindo o Maranhão, o Amapá também apresenta altos custos, totalizando mais de R$ 455 mil por ano. Santa Catarina com R$ 380 mil, e Acre com R$ 372 mil, completam a lista dos estados onde manter um consultório odontológico exige maiores investimentos financeiros.
Por outro lado, o Rio Grande do Norte é o estado onde é mais barato manter um consultório odontológico, com despesas anuais de R$ 61 mil. Essa significativa diferença em relação aos estados mais caros pode ser atribuída a um custo de vida mais baixo e menores despesas operacionais.
Sergipe também se destaca pela economia nas despesas, totalizando R$ 69 mil por ano.
Roraima com R$ 105 mil, e Paraíba com R$ 122 mil, são outros exemplos de estados onde os custos de manutenção de consultórios odontológicos são relativamente mais baixos.
Confira a tabela completa abaixo:
Estado | Despesas Anuais (R$) |
Maranhão | 471.551,12 |
Amapá | 455.426,97 |
Santa Catarina | 380.399,22 |
Acre | 372.634,49 |
Rio Grande do Sul | 357.137,54 |
Paraná | 356.343,66 |
Amazonas | 354.892,19 |
Espírito Santo | 337.187,43 |
Distrito Federal | 284.264,72 |
Minas Gerais | 279.260,64 |
São Paulo | 257.497,91 |
Mato Grosso do Sul | 255.507,84 |
Mato Grosso | 266.776,59 |
Bahia | 270.697,93 |
Rondônia | 270.155,29 |
Pará | 221.252,52 |
Rio de Janeiro | 221.209,10 |
Goiás | 200.511,92 |
Piauí | 187.843,38 |
Tocantins | 177.264,75 |
Ceará | 173.293,95 |
Alagoas | 159.142,29 |
Pernambuco | 210.186,67 |
Paraíba | 122.707,41 |
Roraima | 105.477,98 |
Sergipe | 69.699,55 |
Rio Grande do Norte | 61.888,10 |
Esses dados ressaltam a importância de uma gestão financeira eficiente para dentistas em todo o Brasil.
Entender as particularidades econômicas de cada estado e região é crucial para o planejamento sustentável dos consultórios odontológicos. Vale ressaltar que existem variações entre as cidades de cada estado e que as capitais tendem a ter custos mais altos.
Além disso, a busca por fornecedores mais acessíveis e a adoção de tecnologias que possam reduzir custos são estratégias que podem ajudar os profissionais a equilibrar suas finanças.
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A clara variação nos custos para manter um consultório odontológico no Brasil é um reflexo das diversas realidades econômicas de cada região.
Enquanto estados como Maranhão e Amapá apresentam os maiores desafios financeiros, regiões como Rio Grande do Norte e Sergipe oferecem um ambiente mais econômico para os dentistas, e que podem ser uma boa escolha para novos empreendimentos.
Contudo, além da avaliação dos custos ser muito importante, também é crucial avaliar a demanda da região para equilibrar o custo baixo com a probabilidade de ganho alto.
Com uma gestão financeira adequada, dentistas podem encontrar maneiras de minimizar despesas e garantir a viabilidade de suas clínicas, independentemente da localização.
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